À
CTTU – RECIFE
Prezados Senhores:
Gostaria de dirigir essa minha primeira comunicação na forma de sugestão.
Como sabemos, nossa cidade está enfrentando e conhecendo todos os problemas comuns aos das grandes metrópoles, e, cada vez mais aumentam os pontos de congestionamentos e estagnação causados apenas pelo número crescente de veículos em circulação, principalmente nos horários mais críticos.
Sabemos também que a educação doméstica repercute nas atitudes das pessoas quando estão dirigindo, eventualmente, sob efeito de um estado emocional alterado, podemos ser surpreendidos por atitudes não habituais, e, é justamente nessas horas que teremos que buscar paciência para superar esses maus momentos.
Sabendo de tudo isso como os Srs. sabem, tenho como sugestão uma providência que por mais que pareça simples, é exatamente o que faz por exemplo, a polícia de Nova Iorque (Fire Lane) alcançar em poucos minutos, o local de origem de uma chamada de emergência, em Paris existe uma faixa especial para veículos em emergência, que poderá ser adotada na nossa região metropolitana. Sabemos que a lei de trânsito já prevê a obrigatoriedade de dar passagem a qualquer veículo que se apresente pedindo passagem contudo, é necessária a adoção de um providência urgente visando melhorar o fluxo do trânsito de ambulâncias, bombeiros, polícia e outros veículos que estejam em situação de emergência.
O projeto criará um ícone (símbolo) que será pintado ao longo do pavimento, em uma determinada faixa de rolamento, (por exemplo uma cruz vermelha com bordas brancas), que poderá ser no caso da Av. Agamenon Magalhães, na faixa do meio. Obviamente em condições normais de tráfego esta faixa poderá ser utilizada livremente.
Qual a finalidade de determinar essa faixa?
Acontece que além da quantidade de veículos que uma ambulância tem que enfrentar, ela tem que decidir qual faixa tem menos veículos, ou, que veículo ela terá que "forçar a se deslocar para o lado dando passagem e assim vai mudando de faixa à mercê da sorte ou da educação de alguns, ora está de um lado, ora está do outro, ziguezagueando sem ter uma definição. Isso causa angústia para quem está à frente, sem saber em que faixa a ambulância se encontra, ora, se houver uma faixa já pré-definida, a questão passa a ser como fazer para desocupar aquela faixa. Para tanto, teremos que promover uma campanha educativa para despertar o espírito de cooperação do recifense, e assim os veículos em situação de emergência fluirão com rapidez e segurança. Talvez isto já esteja no inconsciente coletivo do recifense.
É a minha sugestão.
Atenciosamente,
Marco Buonora.
Está difícil de entender?
Obs.: Excerto da mensagem enviada à CTTU em 2004.
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