quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sem solução aparente

A respeito da realidade do problema causado pelo aumento contínuo da frota de motos em nossa cidade, fato que dá um grave incremento no número de acidentes que por si já são suficientes para que nos preocupemos com a matéria. Quero lançar a minha visão de engenheiro sobre o que penso a respeito da convivência entre veículos de duas rodas e os demais veículos. Considerando a segurança individual que nos dias atuais está instituída através dos inúmeros dispositivos e equipamentos obrigatórios nos veículos automotores, toda essa modernidade aplicada nos conduz a uma conclusão imediata sobre a vulnerabilidade dos veículos de duas rodas (motos e bicicletas) mais especificamente, como se observa não há como proteger aqueles condutores dos perigos residentes nessa convivência. Por mais e melhores que sejam os equipamentos de proteção nunca serão suficientes em caso de acidente onde o corpo está a descoberto, vulnerável, susceptível a queda e sujeito a danos inimagináveis. Concluo pela inadmissível convivência desses dois tipos de veículos num mesmo espaço para circulação por questões óbvias de segurança e preservação da integridade do cidadão. Uma solução está longe de ser encontrada visto que é impossível, a essa altura, regular a introdução de milhares de motos e automóveis diariamente no meio urbano, tampouco, a criação de vias especiais para motos e bi-ciclos. Não faz falta falar da imperícia, imprudência e inconsequência dos usuários de maneira geral e especialmente os motociclistas que ocupam aquele espaço entre veículos que supostamente está reservado para eventualidades não deixando alternativas para qualquer manobra de emergência, sem contar ainda com a impunidade dos infratores que demonstram sublevação à lei apoiados pela “vista grossa” dos agentes fiscalizadores do trânsito.
Mais uma vez são sintomas dos inúmeros problemas resultantes da falta de educação básica, doméstica, acadêmica, cívica, política que geram resultados indesejáveis e seguirão assim, infelizmente, por mais alguns séculos.

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