domingo, 27 de maio de 2012

Tudo bem, meu idioma é o português

TUDO BEM, EU SÓ FALO PORTUGUÊS.
Uma rápida análise na lógica de falar exclusivamente o idioma português,  quando o restante do mundo adota o idioma inglês como base para tudo, aviação, esportes, ciência, tecnologia, entretenimento, navegação, medidas, padrões, teses, doutorados, pesquisas, matemática, estatística, filosofia, história, comunicação, rede mundial, teclados, etc. etc.
Tenho comigo a impressão de que perdemos tempo e nos isolamos ao adotar apenas o idioma português, que na América do Sul, por exemplo, somente nós o fizemos. Isso me reporta à obra de Max Weber no seu livro “ A ética protestante e o espírito do capitalismo” na qual se comparam as lógicas dos dois modelos de religião e suas consequências. Do mesmo modo a adoção de idioma distinto daquele universalmente aceito, sem considerar aqui a questão colonialista dominante, tem como resultado um atraso em todos os níveis.  Muita ingenuidade ou orgulho seguir adotando exclusivamente o idioma de um país, que à época da independência sofria um revés político e econômico pela perda do domínio das pobres e subdesenvolvidas colônias, nas quais não era possível  exercer controle devido ao escasso efetivo populacional do reino e que nos dias de hoje, após vários séculos, essas ex-colônias permanecem inexpressivas em seu progresso por motivos variados, porém aquelas colonizadas por países de língua inglesa apresentam melhor desenvolvimento e acesso às facilidades e informações disponíveis na mesma língua.
Eu particularmente adoro o meu idioma com sotaque originariamente nordestino com suas particularidades e expressões únicas, porém gostaria de entender o que o resto do mundo está falando. Sinto que esse é um dos fatores contributivos para o afastamento e morosidade no desenvolvimento do nosso país. Já passou, e muito, da hora de adotar o idioma inglês como obrigatório a partir do ensino primário. Tenho dito.

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