segunda-feira, 10 de setembro de 2012

ESTÁ LÁ PARA QUALQUER UM VER...


Estabilidade das Construções... ou Um dia vai cair!

Gostaria de convidar os engenheiros para juntos observarmos alguns detalhes de estruturas que se espalham por nossa cidade, dando uma mostra da vulnerabilidade das construções e que os poderes públicos insistem em fazer “vista grossa” ou pouco caso para os iminentes perigos que estão muito próximos da comunidade.

Queria que notassem os verdadeiros absurdos estruturais pelos quais passamos todos os dias e durante anos a fio sem que tomemos conta dos riscos que todos estamos submetidos. No último domingo dia 9 de setembro de 2012, fiz várias fotos, que dispensam comentários, pois para qualquer criatura pensante está evidente o perigo de cada uma das fotos.

Convido os doutos representantes dos poderes públicos para tomarem providências urgentes visando o retorno à estabilidade dos postes de iluminação do canteiro central da avenida Engº. Domingos Ferreira, que deve estar se contorcendo no túmulo diante de tamanho descaso público.
"Que o espírito de Joaquim Cardozo nos proteja e guarde!"

Fotos
 









 

 

domingo, 27 de maio de 2012

Tudo bem, meu idioma é o português

TUDO BEM, EU SÓ FALO PORTUGUÊS.
Uma rápida análise na lógica de falar exclusivamente o idioma português,  quando o restante do mundo adota o idioma inglês como base para tudo, aviação, esportes, ciência, tecnologia, entretenimento, navegação, medidas, padrões, teses, doutorados, pesquisas, matemática, estatística, filosofia, história, comunicação, rede mundial, teclados, etc. etc.
Tenho comigo a impressão de que perdemos tempo e nos isolamos ao adotar apenas o idioma português, que na América do Sul, por exemplo, somente nós o fizemos. Isso me reporta à obra de Max Weber no seu livro “ A ética protestante e o espírito do capitalismo” na qual se comparam as lógicas dos dois modelos de religião e suas consequências. Do mesmo modo a adoção de idioma distinto daquele universalmente aceito, sem considerar aqui a questão colonialista dominante, tem como resultado um atraso em todos os níveis.  Muita ingenuidade ou orgulho seguir adotando exclusivamente o idioma de um país, que à época da independência sofria um revés político e econômico pela perda do domínio das pobres e subdesenvolvidas colônias, nas quais não era possível  exercer controle devido ao escasso efetivo populacional do reino e que nos dias de hoje, após vários séculos, essas ex-colônias permanecem inexpressivas em seu progresso por motivos variados, porém aquelas colonizadas por países de língua inglesa apresentam melhor desenvolvimento e acesso às facilidades e informações disponíveis na mesma língua.
Eu particularmente adoro o meu idioma com sotaque originariamente nordestino com suas particularidades e expressões únicas, porém gostaria de entender o que o resto do mundo está falando. Sinto que esse é um dos fatores contributivos para o afastamento e morosidade no desenvolvimento do nosso país. Já passou, e muito, da hora de adotar o idioma inglês como obrigatório a partir do ensino primário. Tenho dito.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

SOBRE OS TECLADOS DE COMPUTADORES E OS DANOS CAUSADOS PELO SEU USO
“Aprender com os erros dos outros.”
  Tenho certeza de que a persistência pode ser uma boa maneira de conseguir mudanças.
  As minhas observações através dos anos, sobre este assunto, me faz concluir, que grande parte dos males provocados nos “digitadores” atuais não são apenas causados pela postura ao sentar ou à posição das mãos sobre o teclado, ou ainda pela distância da mesa e altura da tela ou no formato do teclado, ou pelo tempo e repetição do esforço. Reconheço e já senti os efeitos de todos esses erros que cometi.  Conheço inúmeras pessoas que tiveram que se aposentar por problemas ligados à digitação. Isso está claro e não há dúvidas dessa realidade. No entanto, após observar e acompanhar o “progresso” dos teclados,  depreende-se que  a adoção dos cuidados indicados não são suficientes para evitar o cansaço e estresse causados pela digitação. Acabo de adquirir um MacBookAir onde no seu livreto de instruções com dicas ergonômicas,  aconselha-se a posicionar as “mãos” corretamente no teclado.  Jornalistas antigos e secretárias nunca tiveram que se utilizar de terapias ortopédicas como nos dias de hoje. Sei que a medicina evoluiu, mas não conheço um profissional da área jornalística antigo, que tenha se aposentado ou desistido da profissão por causa de problemas causados pela execução do seu trabalho. Igualmente, aqueles profissionais que trabalhavam na retaguarda dos setores bancários “mecanógrafos”, não tiveram muitos problemas em trabalhar 35 anos ininterruptos naquela tarefa de digitar números e dados contábeis noite adentro. Se isso é verdade, então cabe a pergunta: Onde está o centro do problema?  A resposta, pela minha tese, está no teclado (keyboard).  Cabe ainda outra pergunta: Como seria o teclado ideal para ajudar a reduzir os danos às mãos ? Teremos que achar uma forma de reduzir, primeiramente, os danos aos dedos.

                                              Figura da página 63 do manual de instruções do Mac Book Air-2012
  Analisemos então, os teclados do passado e os atuais. Lançando apenas um olhar em ambos notaremos a primeira diferença que é a disposição das teclas dos antigos que estão posicionadas em alturas distintas em relação à perpendicular, ou seja, o grupo de teclas ‘asdfghjklç’ está em nível mais baixo do que o grupo ‘qwertyuiop’ e ao mesmo tempo mais alto do que o grupo ‘zxcvbnm,.;’. E, o que considero mais importante é em relação ao toque. Nisso gostaria de enfatizar algo que pode mudar uma tendência mundial por ter sido aparentemente um ‘grande avanço’ em matéria de teclado. Observando agora o segundo ponto de distinção, reside na oposição ao toque das máquinas antigas que eram providas de certa resistência ao peso dos dedos sem que fossem acionadas involuntariamente, as mãos podiam descansar sobre o teclado. O que não ocorre nos atuais que talvez por seguirem a experiência exitosa dos primeiros botões de elevadores que eram acionados por diferença de indutância, e atualmente por transdutores e outros circuitos, (como hoje é adotado nos tablets e smartphones, etc.). Os projetos dos novos teclados não consideram os profissionais da área nem o fato de que ainda é necessário trabalhar com textos  longos, sendo portanto, imprescindível a digitação. O que acontece, ao contrário dos botões de elevadores que eram acionados por uma pessoa apenas uma ou duas vezes por dia, quando chegavam e quando deixavam o trabalho. Nesse caso não há o esforço causado pelo ‘momento de flexão’ nas mãos,  como nos teclados atuais. Alguns fabricantes hoje, talvez por questão de sobra de espaço (onde são fixados adesivos indicativos dos sistemas e vantagens dos produtos) na área do teclado, deixaram, por sorte, um espaço para apoio das mãos, o que minimiza os danos, porém não é suficiente como redutor dos mesmos. O alvo são os dedos. (vide foto)
Momento,  é o fenômeno a ser combatido no esforço dos dedos.
  Se isso está claro, então passo à próxima pergunta: O que fazer? Resposta, buscar a solução que já existe nos teclados antigos, que é dotar as teclas de uma resistência tal que possa suportar o apoio das mãos sobre elas sem que sejam acionadas involuntariamente. Isso dará um ponto de descanso aos dedos durante a digitação e ao mesmo tempo descansará as mãos, antebraço, braço, ombros, costas, mente e bolso.
  Aquelas antigas máquinas ‘modernas’ tipo IBM com esferas e fitas seguidas pelas da Olivetti e Facit com suas “margaridas de tipos”, foram o início do martírio das secretárias e bancários porque adotavam o mesmo paradigma de suavizar as teclas. Hoje, os projetos dos computadores seguem a mesma linha lógica na direção de teclados cada vez mais suaves, o que aprofunda ainda mais os males devido ao esforço necessário para digitar.
  Como sugestão, poder-se-ia adotar uma solução especial para quem não pode prescindir da digitação que é a adaptação simples dos teclados dotando-os de resistência suficiente para apoio dos dedos e mãos.
  Àqueles que não acreditam convido a fazer uma experiência simples, que é deitar-se confortavelmente na sua cama em decúbito dorsal (barriga para cima) e pedir a alguém que segure seu ‘laptop’ aberto, suspenso, sobre o seu corpo de forma que suas mãos fiquem suspensas e prontas para digitar um texto de 30 linhas, comece a digitar e tente aguentar até o final do texto. É assim que os nossos dedos se sentem quando estão digitando nos atuais teclados. Como os dedos são mais curtos que os braços suportam mais tempo digitando pois o efeito da força resultante é menor.
   Enfatizo que se algum dia o teclado como periférico for extinto, então tudo que escrevi perderá o objeto, mas enquanto ele for necessário deverá sempre ser alvo de estudos visando os cuidados com todos os membros do corpo humano que o utilizam.
   

 
                           

Sem solução aparente

A respeito da realidade do problema causado pelo aumento contínuo da frota de motos em nossa cidade, fato que dá um grave incremento no número de acidentes que por si já são suficientes para que nos preocupemos com a matéria. Quero lançar a minha visão de engenheiro sobre o que penso a respeito da convivência entre veículos de duas rodas e os demais veículos. Considerando a segurança individual que nos dias atuais está instituída através dos inúmeros dispositivos e equipamentos obrigatórios nos veículos automotores, toda essa modernidade aplicada nos conduz a uma conclusão imediata sobre a vulnerabilidade dos veículos de duas rodas (motos e bicicletas) mais especificamente, como se observa não há como proteger aqueles condutores dos perigos residentes nessa convivência. Por mais e melhores que sejam os equipamentos de proteção nunca serão suficientes em caso de acidente onde o corpo está a descoberto, vulnerável, susceptível a queda e sujeito a danos inimagináveis. Concluo pela inadmissível convivência desses dois tipos de veículos num mesmo espaço para circulação por questões óbvias de segurança e preservação da integridade do cidadão. Uma solução está longe de ser encontrada visto que é impossível, a essa altura, regular a introdução de milhares de motos e automóveis diariamente no meio urbano, tampouco, a criação de vias especiais para motos e bi-ciclos. Não faz falta falar da imperícia, imprudência e inconsequência dos usuários de maneira geral e especialmente os motociclistas que ocupam aquele espaço entre veículos que supostamente está reservado para eventualidades não deixando alternativas para qualquer manobra de emergência, sem contar ainda com a impunidade dos infratores que demonstram sublevação à lei apoiados pela “vista grossa” dos agentes fiscalizadores do trânsito.
Mais uma vez são sintomas dos inúmeros problemas resultantes da falta de educação básica, doméstica, acadêmica, cívica, política que geram resultados indesejáveis e seguirão assim, infelizmente, por mais alguns séculos.